A Secretaria Municipal de Saúde, informa que todas as Unidades Básicas de Saúde de Silva Jardim estão cumprindo as rotinas normais de vacinação contra a febre amarela, ou seja, os usuários do município que não puderam se imunizar da campanha de vacinação de 2017 precisam agendar na UBS mais próxima da sua residência. A imunização contra a febre amarela vale para a vida toda.
Em 2017 mais de 90% da população do município foram vacinadas e apenas as mulheres que estavam em gestação, crianças menores de 9 meses e idosos acima de 60 anos que não possuíam autorização do médico para se imunizar que não receberam as doses da vacina.
O agendamento ocorre pois após o frasco da vacina ser aberto, a mesma deve ser usada imediatamente para que não sejam descartadas, daí a necessidade do agendamento para que as doses sejam aplicadas no maior número de pessoas possível.
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A Emergência de Silva Jardim deixou de ser Unidade de Atendimento Pré-hospitalar e passou a se chamar Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A alteração no nome, feita em maio do ano passado, foi uma forma de aumentar a arrecadação para custear as despesas da unidade médica, que podem ultrapassar R$ 700 mil por mês.
A secretária municipal de Saúde e Assistência Social, Tereza Fernandes, explica que a substituição foi baseada em uma portaria do Ministério da Saúde, que estabelece que as alterações podem ser feitas desde que o município cumpra a uma série de exigências e adequações.
“Antes, a Emergência era mantida 100% com recursos municipais. Com essa nova adequação, Silva Jardim passa a receber um valor de cerca de R$ 100 mil mensal para custear essas mesmas despesas. O valor representa pouco mais de 15% de todas as despesas da Emergência, mas para quem não recebia nada, já é lucro”, afirma Tereza.
(Foto: Ascom Silva Jardim)
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A equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), da Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social, concluiu nessa quarta-feira (13), a 1ª edição do projeto “Na Medida Certa”, em Silva Jardim. A iniciativa auxilia os participantes na perda de peso de forma saudável, através da prática de atividades físicas supervisionadas, acompanhamento nutricional e psicológico.
Com duração de quatro meses, as atividades do projeto aconteciam duas vezes por semana, com aulas de cerca de 1h. A educadora física do Nasf, Bruna Cardoso, explica que a ideia do projeto surgiu da preocupação com o aumento da obesidade, que é um fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis, tais como hipertensão e diabetes.
A manicure Eliane Fernandes, de 37anos, conta que emagreceu cerca de seis quilos ao longo do projeto. “Foi ótimo! Não sou muito fã de academia. E participar do projeto melhorou minha autoestima, estou conseguindo reeducar melhor a minha alimentação, então está sendo muito positivo”, afirmou.
Outra aluna do “Na Medida Certa”, Marineiva Cardoso, de 47 anos, também teve resultados muito semelhantes. Desde agosto, ela começou a perder peso, conseguiu reduzir as medidas do quadril, cintura e alcançou seus objetivos.
“Quando entrei, eu pesava 71 quilos e agora estou com 65,5. E olha que eu nem segui a dieta tão à risca, senão teria emagrecido ainda mais. Perdi 16 centímetros de cintura e oito de quadril. Agora já consigo vestir algumas roupas que há tempo estavam perdidas”, comemora a funcionária pública.
Ao todo, 11 alunos concluíram o projeto, realizado na Unidade Básica de Saúde (UBS) Marinete Ferreira de Lacerda, no Centro da cidade. A confraternização aconteceu no Parque da Biquinha. Novas turmas devem ser abertas a partir do Carnaval de 2018 e a data das inscrições e triagem serão divulgadas em breve.
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A Neurologia é a especialidade que se dedica ao diagnóstico e tratamento das doenças que afetam o sistema nervoso (cérebro, tronco encefálico, cerebelo, medula espinhal e nervos) e os componentes da junção neuromuscular (nervo e músculos). E o ambulatório municipal de Silva Jardim realizou de janeiro a junho 743 atendimentos neurológicos.
Representantes de Silva Jardim e de outras cidades do interior do Rio, participaram do II Encontro do Observatório da Reforma Psiquiátrica da Baixada Litorânea, realizado no campus da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Rio das Ostras. Durante a reunião, no último dia 27, foram debatidas a estruturação dos dispositivos que compõem a Rede de Atenção Psicossocial (Raps), os cuidados aos doentes mentais, entre outros assuntos.
O trabalho é uma iniciativa do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que faz uma análise da situação da rede de saúde mental da baixada litorânea do estado. O projeto também tem a finalidade de buscar associação da universidade com o usuário, seus familiares, assim como os trabalhadores de toda a rede de saúde mental.
Idealizado por um grupo de estudantes do mestrado em Atenção Psicossocial da UFRJ, o Observatório busca parcerias no aumento da qualificação e ampliação de acesso, além da humanização para as pessoas que são portadoras de doenças mentais.
A psicóloga e coordenadora da Raps do município, Renata Martins, afirmou que Silva Jardim apresenta a maior cobertura da Rede, comparada com as nove cidades que compõem a baixada litorânea, conforme a análise da UFRJ.
“De todos esses municípios que estão sendo estudados, Silva Jardim apresenta uma maior estruturação da rede de saúde mental. [...] Quando a gente levou o nosso trabalho para a universidade, para construir a parceria, foi muito positiva a nossa participação”, argumentou Renata.
Os nove municípios que compõem a baixada litorânea do Rio, conforme a divisão utilizada pela UFRJ, são: Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Rio das Ostras e Saquarema. Ainda conforme a divisão, Silva Jardim pertence a Metro II e Macaé a Região Serrana.
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